
Melhores Ferramentas de Business Intelligence 2025
Quais são as melhores ferramentas de Business Intelligence? · 1. Power BI· 2. Tableau· 3. Qlik 4. Looker 5. Yellowfin…
Em um mundo onde a informação é um dos ativos mais valiosos, saber como transformar dados em insights poderosos pode ser o que separa uma empresa de sucesso de uma que fica para trás.
A modelagem de dados é uma ferramenta essencial nesse processo. Ao criar representações visuais dos dados, as empresas não apenas facilitam o acesso à informação, mas também promovem uma compreensão mais profunda das interações entre diferentes conjuntos de dados.
Este artigo explora os conceitos fundamentais da modelagem de dados, suas etapas e a importância dessa prática no contexto corporativo atual.
Modelagem de dados é o processo de definir como os dados são coletados, armazenados e gerenciados dentro de um sistema. Este processo é fundamental para a construção de bancos de dados eficazes e para garantir que as informações sejam organizadas de maneira lógica e acessível.
Importância de aplicação da modelagem de dados
A modelagem desempenha um papel crucial em várias áreas dentro das organizações. Um dos principais benefícios é a garantia da qualidade dos dados.
Segundo uma pesquisa da Gartner, cerca de 60% dos projetos de Business Intelligence falham devido à má qualidade dos dados. Isso destaca a importância da modelagem na criação de estruturas que asseguram que os dados sejam precisos, consistentes e relevantes desde o início, reduzindo erros e redundâncias.
Em um ambiente corporativo onde múltiplas fontes de dados são comuns, desde sistemas legados até novas soluções em nuvem, uma boa modelagem facilita a integração entre diferentes sistemas.
A modelagem de dados é indicada para organizar e analisar informações em diversas áreas, personalizando recomendações de produtos, gerenciando dados clínicos na área da saúde, avaliando e otimizando a gestão da cadeia de suprimentos, entre outras aplicações. Podendo ser dividida em três níveis principais:
A análise de requisitos é a primeira e uma das etapas mais críticas no processo de modelagem de dados. Essa fase estabelece as bases para todo o desenvolvimento do sistema, pois é nela que se busca compreender profundamente as necessidades do negócio e as expectativas dos stakeholders.
Um entendimento claro nesta fase é essencial para garantir que o sistema final atenda às demandas reais dos usuários e auxilie na tomada de decisões.
Importância da Análise de Requisitos
A análise de requisitos não se limita apenas a identificar o que o sistema deve fazer, mas também a entender como ele deve se comportar em diferentes cenários. Isso inclui:
Identificação das entidades
Uma parte essencial da análise de requisitos é a identificação das entidades principais que o sistema deve gerenciar. As entidades são objetos ou conceitos que têm relevância no contexto do negócio. Por exemplo, em um sistema de gerenciamento de vendas, as entidades podem incluir:
Estabelecimento das relações
Além das entidades e atributos, a análise de requisitos também envolve a identificação das relações entre elas. As relações ajudam a entender como diferentes entidades interagem no contexto do sistema.
Essa compreensão das relações é essencial para garantir que o modelo de dados reflita com precisão as operações do negócio.
Por fim, todos os requisitos identificados devem ser documentados de forma clara e organizada. Essa documentação serve como um guia para as fases subsequentes da modelagem de dados e desenvolvimento do sistema.
Este nível foca na identificação das entidades principais e nas relações entre elas. A modelagem conceitual não entra em detalhes técnicos, mas estabelece um entendimento claro do que o sistema deve representar, essa fase é vital para alinhar as expectativas dos stakeholders sobre os resultados esperados do sistema.
Objetivos da Modelagem Conceitual
➀ Representação abstrata: a modelagem conceitual busca abstrair a complexidade do mundo real, representando apenas os aspectos mais relevantes para o sistema.
➁ Identificação de entidades: uma das primeiras tarefas na modelagem conceitual é identificar as entidades principais que o sistema deve abranger. Por exemplo, em um sistema de gerenciamento de vendas, as entidades podem incluir “Cliente”, “Produto” e “Pedido”.
➂ Definição de atributos: após identificar as entidades, o próximo passo é definir os atributos que caracterizam cada uma delas.
➃ Estabelecimento de relacionamentos: a modelagem conceitual também envolve a definição dos relacionamentos entre as entidades.
Ferramentas e diagramas
Uma das ferramentas mais comuns utilizadas na modelagem conceitual é o Diagrama Entidade-Relacionamento (DER). Este diagrama fornece uma representação visual das entidades, seus atributos e os relacionamentos entre elas. Os elementos do DER incluem:
➜ Entidades: representadas por retângulos, indicando os principais objetos do sistema.
➜ Atributos: representados por elipses conectadas às entidades, descrevendo suas características.
➜ Relacionamentos: representados por losangos ou linhas conectando as entidades, mostrando como elas se inter-relacionam.
O uso de diagramas facilita a comunicação entre os membros da equipe e os stakeholders, permitindo que todos visualizem claramente como os dados serão organizados e interconectados.
Nesta fase, o modelo conceitual é refinado com a inclusão de detalhes técnicos. Isso envolve a definição dos atributos das entidades (como nome do cliente ou preço do produto) e as regras que governam suas interações. Assim, são definidas chaves primárias e chaves estrangeiras. Com isso, a modelagem lógica proporciona uma visão mais clara da estrutura dos dados e suas inter-relações.
Considerações técnicas
A modelagem lógica também leva em conta a tecnologia específica do SGBD que será utilizada para implementar o sistema. Diferentes SGBDs podem ter características e limitações distintas, e o modelo lógico deve ser adaptado para garantir eficiência e desempenho.
Objetivos da modelagem lógica
Na modelagem lógica, cada entidade identificada na fase conceitual é detalhada com seus atributos específicos. Isso envolve a definição clara de quais informações serão armazenadas para cada entidade. Por exemplo, a entidade “Cliente” pode incluir atributos como:
Um aspecto fundamental da modelagem lógica é a definição das chaves primárias e estrangeiras. A chave primária é um atributo ou um conjunto de atributos que identifica unicamente cada registro em uma tabela. Já as chaves estrangeiras são atributos que estabelecem relações entre diferentes tabelas, permitindo a vinculação dos dados.
Nas regras e restrições também são definidas as regras que governam as interações entre os dados. Isso inclui restrições de integridade, como:
A modelagem física é a etapa final do processo de modelagem de dados, que envolve a implementação do modelo em um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD). Nessa fase, são tomadas decisões sobre a escolha do SGBD, indexação dos dados e particionamento para otimizar o acesso e a manipulação das informações.
Objetivos da modelagem física
➜ Implementação do modelo lógico
A principal tarefa na modelagem física é traduzir o modelo lógico em tabelas, colunas e relacionamentos que serão utilizados no SGBD. Isso inclui a criação das tabelas que representam as entidades identificadas anteriormente, bem como a definição dos tipos de dados para cada coluna, baseando-se nas especificações do SGBD escolhido.
➜ Otimização do desempenho
Nesta fase, é fundamental considerar como os dados serão acessados e manipulados. O desempenho do banco de dados pode ser otimizado através de várias técnicas, incluindo: indexação, particionamento, normalização e desnormalização: Embora a normalização tenha sido aplicada na modelagem lógica para eliminar redundâncias, em alguns casos, pode ser vantajoso desnormalizar certas partes do banco de dados para melhorar o desempenho em consultas complexas.
➜ Configuração do SGBD
Cada SGBD possui suas próprias configurações e opções que podem ser ajustadas para otimizar o desempenho e a segurança. Isso inclui: configurações de memória e parâmetros de Conexão: Definir limites para conexões simultâneas e tempos limite ajuda a gerenciar a carga no sistema e a evitar sobrecargas.
Segurança dos dados
A segurança dos dados é uma preocupação primordial na modelagem física. Afinal, são implementadas medidas para proteger as informações armazenadas no banco de dados contra acesso não autorizado e vazamentos. Algumas práticas comuns incluem:
Essa etapa final não apenas culmina no desenvolvimento do sistema, mas também estabelece as bases para sua operação contínua e bem-sucedida.
Existem várias abordagens para modelar informações, cada uma com suas características únicas:
Apesar dos benefícios claros da modelagem, existem desafios significativos a serem enfrentados ao longo do processo:
↘︎ Complexidade dos dados
A diversidade das fontes pode dificultar a criação de um modelo coeso, diferentes formatos ou informações contraditórias podem surgir durante a coleta.
↘︎ Mudanças nos requisitos
As necessidades empresariais podem evoluir rapidamente devido à dinâmica do mercado ou às demandas dos clientes, exigindo ajustes frequentes nos modelos.
↘︎ Falta de colaboração
A ausência de comunicação entre equipes diferentes dentro da organização pode resultar em modelos desalinhados com os objetivos gerais da empresa ou na duplicidade de esforços.
A modelagem de dados não é apenas uma prática técnica; representa uma estratégia vital para qualquer organização que deseja maximizar o valor das informações disponíveis. Portanto, ao considerar sua implementação, busque profissionais especializados que possam garantir uma abordagem eficaz e alinhada às suas necessidades específicas.
Compreender essa prática é essencial para qualquer empresa que deseja não apenas sobreviver, mas também prosperar em um mercado orientado por informações.
Quer saber mais sobre como a modelagem de dados pode transformar o futuro do seu negócio? Entre em contato com a QSOFT para entender como podemos ajudar sua empresa a estruturar dados e alcançar resultados mais eficientes.
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