A ideia de máquinas inteligentes não é nova. Tudo começou em meados do século XX, quando o famoso matemático britânico Alan Turing se perguntou: “As máquinas podem pensar?” Em 1950, ele propôs o famoso Teste de Turing, uma forma de analisar se uma máquina conseguia se passar por um ser humano por escrito.
No entanto, foi apenas seis anos depois, em 1956, que o termo “inteligência artificial” foi oficialmente criado por John McCarthy, durante a Conferência de Dartmouth. A partir daí, a IA começou a ganhar forma.
Nas décadas seguintes, a IA teve altos e baixos – os chamados AI Winter (invernos da IA, em português), que é um termo que se refere a períodos de pouco progresso devido a limitações tecnológicas e falta de financiamento.
As coisas começaram a melhorar em 1997, quando o supercomputador Deep Blue, da IBM, derrotou o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov.
Desde então, o aumento da tecnologia disponível e os financiamentos alcançaram novos patamares, como em 2012, quando o deep learning ganhou destaque quando o modelo de rede neural AlexNet venceu uma competição de reconhecimento de imagens.
Finalmente, no final de 2022, o ChatGPT foi lançado e desde então a IA está sendo amplamente usada no dia a dia. Nós podemos ver a inteligência artificial em tudo: nas automações de processos, nas tarefas de criação com o ChatGPT e até mesmo em desenvolvimento de código.
O ChatGPT não inventou a roda, mas ele aproveitou anos de pesquisa em IA e mostrou a potência da inteligência artificial e como ela pode ser acessível, quando antes era algo visto como muito distante e retirado de um filme de ficção científica.
No entanto, seja ChatGPT, Deep Blue ou qualquer outra ferramenta, elas usam diferentes tipos de inteligência artificial que veremos ao longo deste artigo.